A Earth Renewable Technologies (ERT), empresa de origem norte-americana que entrou em operação no Brasil no ano passado, com unidade produtiva em Curitiba (PR), firmou uma parceria com a distribuidora de resinas Activas (São Caetano do Sul, SP) visando expandir a comercialização de seu portfólio de plásticos biodegradáveis e compostáveis no País.
O consórcio tem como uma de suas premissas conceder à Activas a exclusividade de fornecimento dos plásticos produzidos pela ERT, que têm base 100% orgânica e são obtidos a partir de materiais renováveis. Esses e outros grades que compõem o mix de produtos da ERT são indicados para a fabricação de embalagens, utensílios domésticos, frascos, além de outros.
Em comunicado à imprensa, a companhia norte-americana mencionou que aposta no mercado brasileiro e na sua nova representante. “Nossa solução, que entrega propósito e sustentabilidade às marcas, somada a um mercado que se mostra aberto a serviços e produtos sustentáveis, torna o Brasil um campo promissor para nossa atuação”, disse Kim Gurtensten Fabri, CEO da ERT.
De acordo com o executivo, a escolha da Activas como parceira se deve ao seu “comprometimento com a sustentabilidade e à sua política de compliance”, e completou, “além de contar com uma equipe qualificada e ótima infraestrutura de distribuição”.
Laércio Gonçalves, CEO da distribuidora de resinas brasileira, comentou: “nossa ideia com a parceria é ter disponível na prateleira mais uma opção sustentável aos clientes, além do polietileno verde à base de cana de açúcar, da Braskem, que já ofertamos”. Segundo ele, o biopolímero biodegradável da ERT, cujo mercado ainda é quase inexplorado no Brasil, pode ser usado em todas as áreas atendidas pelo plástico normal, mas, “neste primeiro momento vamos ofertar produtos descartáveis, embalagens de supermercados, filmes e monofilamentos para impressoras 3D”.
No caso dos descartáveis, um mercado no Brasil estimado em 226 mil toneladas de plásticos por ano, Laércio considera que os biodegradáveis são uma ótima opção, diante da nova legislação da capital paulista, por exemplo, que proíbe o uso de talheres e copos plásticos descartáveis.
A expectativa é que em breve já estejam disponíveis para comercialização os primeiros grades de plásticos biodegradáveis, como mencionou Alexandre Pastro, da Activas. “Vamos trabalhar em conjunto com a ERT para desenvolver um mercado nacional para esse produto”.
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Foto: Earth Renewable Technologies
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