Um dos desafios da transformação de resinas termoplásticas pelo processo de injeção é a obtenção de peças/itens que apresentem design uniforme e que possam ser extraídas facilmente das cavidades de moldes, e ao mesmo tempo a preservação do acabamento superficial de cavidades expostas a esse tipo de operação, já que resinas abrasivas e/ou as intempéries típicas do chão de fábrica podem causar danos à sua superfície e à de outras partes do ferramental.

 

Revestimento para moldes desenvolvido na suíça pode aumentar a resistência à corrosão e à abrasão de resinas termoplásticas
Um revestimento desenvolvido pela Oerlikon Balzers, que integra o grupo homônimo com sede global na Suíça e filial brasileira em Jundiaí (SP), pode proporcionar alta resistência à abrasão e à corrosão aos moldes usados no processamento de resinas termoplásticas.


 

Trata-se do Balinit Moldena que, de acordo com informações da companhia, apresenta espessura de 7 µm e possui maior dureza em relação a outros tipos de revestimentos para ferramental e componentes metálicos.


Além disso, o revestimento pode ser aplicado em postiços e gavetas de moldes, assim como na superfície de peças que integram equipamentos de extrusão de plásticos. Ele evita que superfícies sejam danificadas devido à alta abrasividade apresentada por alguns tipos de materiais como, por exemplo, resinas reforçadas com fibras de vidro (GFRPs) e polímeros obtidos por meio de reciclagem e que eventualmente tenham tido adicionados à sua composição algum tipo de aditivo ou cargas muito abrasivas. 

 


O desenvolvimento do revestimento Balinit Moldena teve como objetivo possibilitar um aumento da vida útil de moldes e de componentes complementares de forma que não sofram danos causados por corrosão e desgaste, anomalias indesejáveis que podem ocorrer devido à ação de agentes químicos, mudança brusca de temperatura em linhas de parques fabris, entre outras intempéries comuns no meio industrial.


Segundo informações disponíveis no site da companhia, o revestimento se mostrou eficaz a partir de testes de névoa salina (salt spray) neutro realizados em plantas industriais gerenciadas por clientes.


Um desses ensaios consistiu na aplicação de um revestimento tradicional em moldes usados para o processamento de poliéster insaturado (40%), em que ocorreu o desplacamento do revestimento após 40.000 ciclos. Já quando foi aplicado o Balinit Moldena, o processo de injeção de peças de poliéster prosseguiu normalmente mesmo após terem sido realizados 200.000 ciclos, de acordo com a empresa.


Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 2152-0464 e no site da empresa.


 

Imagem: iStock/Oerlikon Balzers/Divulgação


 

Leia também:

 

Ferramentarias em busca de qualificação

 

Sai a norma brasileira sobre caracterização de grafeno

 

Como o tratamento superficial de moldes pode proteger cavidades e componentes



#OerlikonBalzers #BalinitMoldena #PlásticoIndustrial



Mais Notícias MM



Grupo Flexível promove a reciclagem do PU na cadeia do frio

Iniciativas do grupo desenvolvedor de tecnologia de poliuretano envolvem a reciclagem mecânica e química deste insumo, que é fundamental na fabricação de produtos destinados à refrigeração.

13/06/2025


Inova USP promove seminário sobre oportunidades para os bioplásticos

O evento acontece no final de junho, na Cidade Universitária (São Paulo, SP) e vai reunir especialistas da academia e da indústria.

13/06/2025


Um aditivo seguro para polimerização de plásticos para contato com alimentos

Empresa da Dinamarca vai levar à feira K um antiincrustante sustentável, para uso na polimerização de poliolefinas.

13/06/2025