A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou a norma ABNT NBR 17100-1 - Gerenciamento de resíduos Parte 1: Requisitos gerais, a qual traz orientações sobre o gerenciamento de resíduos e abrange requisitos aplicáveis desde a sua geração até a disposição final, com provável repercussão positiva sobre o setor de reciclagem de plásticos. O lançamento oficial ocorreu na sede da Federação das Indústrias do Estado do Distrito Federal (FIBRA), ocasião em que estiveram presentes os dirigentes da ABNT e da FIBRA, além de representantes de instituições que atuam na preservação do meio ambiente e na reciclagem de resíduos (foto).
De acordo com informações fornecidas à imprensa, a norma foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Gestão de Resíduos Sólidos e Logística Reversa (CEE-246). A previsão é que ela seja composta por tópicos como “Requisitos gerais”; “Rastreabilidade”; “Enquadramento no status de não resíduo”; “Requisitos para classificação como subproduto”; “Pontos de entrega voluntária, ecopontos e ecocentros”; “Resíduos da construção civil”; e “Resíduos de eventos”.
Mario William Esper, presidente da ABNT, comentou mais sobre este assunto, e, inclusive, mencionou que revisões de outras normas estão em andamento: “a ABNT NBR 17100-1 é mais uma iniciativa da ABNT para promover a conservação dos recursos naturais, a proteção da saúde humana e do ecossistema, além de maximizar a valorização dos recursos presentes nos resíduos, e evitar danos ou riscos à saúde pública e ao meio ambiente durante as etapas de gerenciamento dos materiais. Estamos concluindo a revisão de outras normas de resíduos e vamos colocar à disposição da sociedade mais de 200 mil resíduos catalogados com seus ensaios e parâmetros conhecidos”.
Nesta página podem ser obtidas mais informações sobre o documento.
Imagem: da esquerda para a direita, Gutemberg Gomes, Secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF; Jamal Jorge Bittar, Presidente da FIBRA; Monica Licasale, Coordenadora da Cooperativa Recicle a Vida; Joel Krüger Presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea); e Mario William Esper, Presidente da ABNT.
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