A Pilz, com matriz na Alemanha e filial em Indaiatuba (SP), forneceu informações sobre o lançamento de uma plataforma digital e de serviços baseados em licença para uso de software indicados para a conectividade entre máquinas e equipamentos do setor de plásticos.
Chamada de Myzel, a plataforma consistirá em um sistema que reunirá ferramentas voltadas para o uso da empresa e de seus clientes. Entretanto, inicialmente serão implantados os recursos para uso exclusivo da prestadora de serviços e em seguida será disponibilizado aos contratantes o acesso a eles.
Outra novidade é que os usuários poderão contar com sistema de interfaces com base na arquitetura unificada OPC (OPC UA) para integração de injetoras, extrusoras, máquinas sopradoras, sensores, robôs colaborativos, sistemas de segurança e equipamentos industriais que realizam operações complementares e/ou para manufatura aditiva (impressão 3D), por exemplo.
Paulo Fernandes, diretor-geral da Pilz no Brasil, explicou que os pacotes de serviços poderão incluir acesso a “plataformas de comunicação universal utilizadas pela maioria das empresas da área de automação industrial, com o objetivo de integrar componentes por meio de uma linguagem comum”.
Ainda segundo o executivo, o lançamento de serviços para o ramo do plástico não pára por aí: “Também teremos outras novidades como as novas ferramentas que serão integradas ao MyPNOZ, que é um relé programável em nuvem, o primeiro produzido pela empresa com tecnologia dentro da linha de transformação digital”. De acordo com a companhia, os produtos passarão a ser oferecidos no mercado brasileiro este ano.
Perspectiva de crescimento em 2022
Além da divulgação do lançamento dos sistemas digitais indicados para a área de processamento de polímeros, a Pilz tem boas perspectivas para o mercado brasileiro de digitalização industrial este ano.
Em comunicado à imprensa, a companhia informou que prevê para 2022 um crescimento em torno de dois dígitos, o que poderá ser propiciado pela comercialização dos seus novos serviços que se aproximam dos conceitos da Indústria 4.0.
Paulo Fernandes falou mais sobre este assunto: “Acreditamos em um crescimento acelerado, mesmo sendo um ano de eleição presidencial, que sempre gera dúvidas aos investidores diante de uma nova governança política”. Ele concluiu dizendo que, “a previsão é de que sejam aplicados R$ 2 bilhões na economia, injeção direta na indústria de bens de consumo”.
Saiba mais aqui. Confira também a seção de guias onde estão disponíveis informações sobre fornecedores de máquinas, equipamentos, matéria-prima e insumos para o ramo de plásticos no Brasil.
Imagem: Pixabay
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