A dificuldade de encontrar mão de obra qualificada e a insalubridade inerente a alguns procedimentos tornou a soldagem um processo bastante passível de automação, com a ampla adoção de robôs nas atividades repetitivas.

 

Um movimento relativamente recente é a chegada ao ambiente da soldagem dos robôs colaborativos, os chamados cobots, bastante úteis especialmente na produção de lotes de pequenos volumes e mix de peças muito variados.

 

Em comparação com os robôs industriais, eles têm custos de investimento mais baixos, podem ser usados em diferentes níveis de colaboração, quase não demandam instalações fixas ou precauções de segurança extremas, podendo ainda ser programados sem muito conhecimento especializado. Além disso, eles podem manter ou aumentar a capacidade de produção para que as empresas enfrentem picos de demanda, mesmo diante da escassez de soldadores certificados.

 

A possibilidade de combinar a automação com a sensibilidade humana, que é inerente aos cobots, levou o Centro de Tecnologia e Inovação (ITC) da Abicor Binzel, com unidade em Petrópolis (RJ), a desenvolver uma linha de equipamentos denominada Robipak, para atuação em conexão com robôs colaborativos, certificada para uso com os autômatos da Universal Robots (UR).

 

O equipamento é recomendado para aplicações com refrigeração a água ou a ar, dispondo de tocha, suporte da tocha e conjunto de cabos, além da fonte de solda robotizada iRob, para processos MIG/MAG.

 

A programação é feita por meio do plug-in UR CAP, que estende a interface de programação com funções adicionais e típicas do processo de soldagem, com a introdução de comandos como “início da soldagem”, “parada na soldagem” ou “definir parâmetros de soldagem”. O sistema possui de atualizações disponíveis para download, o que mantém os recursos do equipamento em dia com as novas necessidades dos usuários.


 

Foto: Abicor Binzel



 

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#cobotsnasoldagem     #RobiPak



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