A Passivar, prestadora de serviços técnicos para combate à corrosão, está oferecendo o tratamento de aços de uma forma que simplifica o seu uso e permite reduzir gastos. A empresa desenvolveu uma tecnologia e um modelo de negócio denominado Anodo Passivar, que consiste no uso de um equipamento portátil, de fácil transporte, que emite micropulsos elétricos para criar uma película protetora de elétrons que blinda o aço contra a corrosão. A solução é modular, o que permite a proteção de qualquer metragem necessária, e o processo pode ser monitorado remotamente.

 

Disponível para qualquer setor da economia que tenha aço em seus projetos, unidades e instalações, o serviço utiliza a técnica de passivação, um sistema de proteção eletroquímico que promove a formação de uma película de proteção nas superfícies metálicas, e pode ser adotada em substituição a tratamentos como jateamento, método mecânico (raspagem e escovação com escovas de aço, também conhecido como St3) e subsequente pintura, evitando riscos ambientais e acidentes.

 

A rastreabilidade são outros diferenciais do processo. “O aparelho pode estar na Noruega e ser observado na nossa sala de controle para verificarmos se está operante ou não. Usado de maneira correta ele pode durar de cinco a 10 anos, sem necessidade de desligamento ou manutenção”, explicou Francisco Muller, diretor de Operações da Passivar, que atua há 42 anos no segmento, e responsável pelo desenvolvimento da nova tecnologia.


 

Locação do serviço

A comercialização da solução Anodo Passivar é feita por meio de locação, em contratos com vigência de 36 a 60 meses e acordo de nível de serviço (SLA, de Service Level Agreement - que assegura ao contratante a execução dos serviços) válido para projeto de custo de implantação, atendimento e reposição.

O retorno do investimento normalmente está associado à redução dos custos de manutenção convencional - como a contratação de funcionários e montadores de andaime, logística e compra de materiais e EPI, por exemplo), além dos riscos de acidentes com pessoal. No aspecto ambiental, também há a redução dos resíduos da manutenção e de riscos relacionados à legislação e à fiscalização.

No processo convencional, os custos e horas de trabalho investidos são incessantes. “Uma pintura em uma grande instalação pode levar o ano inteiro. E quando se chega ao final está na hora de começar tudo de novo”, comentou o diretor da Passivar e engenheiro de produção Antônio Júnior, baseado na Bacia de Campos (RJ).

 

Fotos: Pixabay

 

 

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