As ligas de titânio, em especial a de grau 9, têm sido cada vez mais usadas em razão da sua alta resistência à corrosão, boas propriedades mecânicas e de conformação.

 

Essa crescente popularidade, no entanto, trouxe à tona algumas questões relacionadas à sua soldabilidade. O titânio de grau 9 contém 3% de alumínio e 2,5% de vanádio, ou seja, menos material de liga do que a liga de titânio de grau 5 mais comum (6% de alumínio e 4% de vanádio). Também denominado Ti-3-2.5, o grau 9 oferece maior resistência à corrosão e melhor resistência mecânica, sendo recomendado predominantemente para aplicações envolvendo tubos, desde os hidráulicos para aeronaves até quadros de bicicletas de alto desempenho. Outros usos incluem tubos para indústrias de gás e petrolífera, refrigeradores e trocadores de calor e também em tanques para equipamentos que operam por processos térmicos ou de galvanoplastia, sujeitos a ataque químico.

 

A soldabilidade do Ti-3-2.5 é boa, mas exige que sejam tomadas algumas precauções. Devido à natureza reativa do titânio e de suas ligas, o gás inerte de proteção deve ser aplicado no diâmetro externo e interno dos tubos, garantindo a proteção no ambiente por inteiro.

 

A norte-americana Huntingdon Fusion Techniques (HFT), representada no Brasil pela Arcservice (São Paulo, SP), se especializou em desenvolver produtos projetados especificamente para fornecer a proteção necessária a esse tipo de soldagem. A empresa fabrica sistemas avançados de purga de tubos e tubulações (QuickPurge, PurgElite e Weld Purge Plugs) para as partes internas de componentes tubulares, os quais podem acomodar peças com diâmetros entre 13 mm e 2.235 mm.

 

Criar uma atmosfera de proteção em toda a área em que atua o gás inerte, particularmente útil para formas complexas de soldagem, pode ser feita com o uso de sistemas da linha Flexible Welding Enclosures, enquanto meios adicionais de proteção para as partes superiores de soldas tubulares e planas constam da linha Argweld Weld Trailing Shields.

A purga da região da solda é o ato de remover das proximidades da junta, oxigênio, vapor d'água e quaisquer outros gases ou vapores que possam ser prejudiciais à junta. Esses gases podem se combinar com o metal para formar compostos indesejáveis capazes de reduzir a resistência à corrosão ou podem promover o surgimento de rachaduras ou outros defeitos estruturais nos metais.

 

Fotos:HFT

 

 

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