A Albéa, fabricante de embalagens rígidas, tubos e bombas para cosméticos, atualizou recentemente o seu parque de máquinas com a aquisição de impressoras 3D destinadas principalmente à confecção de protótipos para teste dos seus produtos. As máquinas, modelos Connex 3 Objet260 e FDM F170, da fabricante Stratasys, terão seus recursos usados em um laboratório destinado aos projetos em 3D, no qual a empresa fez um investimento de aproximadamente US$ 100 mil, com estimativa de retorno em 72 meses.
Os resultados já se fizeram notar pelo aumento da eficiência e assertividade dos projetos, além da redução de custos e prazos, tendo em vista que a maioria dos desenvolvimentos da empresa requer inicialmente a apresentação de um mock-up, cujo custo e tempo de produção são altos, se feitos por terceiros.
Vinícius Damasio, projetista da Albéa, informou que a empresa já utilizava uma impressora 3D da Stratasys, mas foi necessário atualizar os recursos com o objetivo de obter maior produtividade. “Já empregávamos a impressão 3D para prototipagem, mas vimos a necessidade de atualizarmos os nossos processos, trazendo modelos com maior capacidade técnica e com mais opções de impressão e materiais”, informou.
Com as novas impressoras, a Albéa conseguiu ampliar a gama de materiais trabalhados, a qualidade e riqueza de detalhes dos protótipos, principalmente pela aquisição do modelo Connex3 Objet260, que opera com sistema multimaterial e multicolorido. Também houve ganhos em tempo e eficiência. “Conseguimos agora obter peças de um dia para o outro, desenvolvendo o projeto completo de prototipagem internamente, sem necessitar dos serviços de terceiros” explicou Damasio.
Apesar da ênfase inicial em prototipagem, o projetista conta que a Albéa tem a intenção de substituir componentes de linhas de produção, que hoje são usinados, por similares impressos em 3D. “No momento, estamos analisando, testando e nos preparando para otimizar nossa operação com o modelo de impressora 3D F170, na qual poderemos imprimir, por exemplo, garras de robôs, berços das máquinas e dispositivos de medição, que atualmente são usinados e representam um alto custo para a nossa operação”.
Outra atividade que está sendo testada pela empresa é a impressão 3D de cavidades de moldes de injeção para execução de pequenas séries, um processo muito mais rápido e mais barato do que a usinagem de metais.
#projetodeembalagens #packaging #manufaturaaditiva #plastic
Mais Notícias PI
Novo estudo procura soluções para a manufatura aditiva da poiimida, um material de excelentes características técnicas, mas de difícil processamento.
04/12/2025
Entre as pecinhas tradicionalmente injetadas, a LEGO incluiu em seu conjunto de final de ano “Expresso de Férias” um trem em miniatura impresso em 3D. A técnica permitiu acrescentar movimento a componentes internos do bloco.
25/11/2025
Pesquisadores de duas universidades alemãs uniram esforços no desenvolvimento de polímeros condutores que mudam de cor em resposta a estímulos eletroquímicos. Eletroeletrônicos, atuadores e dispositivos para robótica são aplicações possíveis para a tecnologia.
25/11/2025