Um estudo executado pela Maxiquim para a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), apontou que, dentro do universo das embalagens, as plásticas flexíveis se destacaram com um bom desempenho de vendas no primeiro trimestre de 2020. 

 

Utilizadas no acondicionamento de itens da cesta básica e artigos de higiene e limpeza, elas se tornaram ainda mais necessárias agora, mediante a necessidade de produtos voltados ao combate direto da pandemia, assim como alimentação e itens para o setor de logística. Alimentos como arroz, feijão, macarrão e molhos, por exemplo, registraram alta de consumo por conta do aumento do número de refeições preparadas em casa. Itens de higiene pessoal, como sabonetes, também apresentaram crescimento nas vendas no período analisado. Para Rogério Mani, presidente da Abief, isto justifica o desempenho das embalagens plásticas flexíveis no período, visto que estes são importantes mercados para o setor.

 

O estudo apontou que a produção de embalagens flexíveis cresceu cerca de 1,6% no Brasil nos primeiros três meses desse ano, em comparação ao último trimestre de 2019, chegando a 487 mil toneladas. O consumo aparente de embalagens flexíveis registrou alta de 1,3% no período, atingindo 474 mil toneladas. Em se tratando de matéria-prima, a resina com maior crescimento proporcional foi o PP, com variação de 3,7%, seguida de perto pelo PEAD, com 3,6%. Destaque também para as exportações brasileiras de flexíveis, que tiveram um desempenho positivo com alta de 5%, o equivalente ao giro de US$ 57 milhões.

 

Ainda segundo Mani, neste período de pandemia, o plástico deixou de ser um “vilão” e voltou a ser reconhecido como um material nobre e de valor no cotidiano das pessoas. Com a maior consciência do grande público sobre a importância do plástico, é possível abrir discussões conjuntas em prol de soluções no cenário da economia circular das embalagens. “Assim, cada vez mais teremos embalagens com conteúdo reciclado, mono material e obtidas por processos simplificados. E estas mesmas embalagens continuarão garantindo segurança alimentar, proteção dos produtos, otimização logística e comunicação adequada com os consumidores."

 

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