Especializada na fabricação de desmoldantes, anticorrosivos e adesivos, a FCI Marbocote (Barueri, SP), acaba de lançar no mercado brasileiro um produto lubrificante desenvolvido especialmente para auxiliar nos processos de montagem por encaixe de peças fabricadas com materiais plásticos, borracha ou metal.

 

Denominado Marbocote DNS W1000G/1, o produto é uma combinação de polímeros e pode ser aplicado em qualquer substrato, facilitando a junção entre materiais dissimilares, situação bastante comum na indústria automobilística, em estaleiros, construtoras etc. Ana Clara Cordeiro, diretora comercial da Marbocote, avalia que em um carro de passeio comum existem cerca de vinte possibilidades de aplicação do lubrificante, como é mostrado na figura ao lado.

 

O setor de eletrodomésticos de linha branca, assim como o de eletroeletrônicos, também são consumidores potenciais do produto, em razão da grande quantidade de uniões por encaixe que são usadas atualmente nos projetos de produtos desses segmentos.

 

A novidade da FCI-Marbocote é especialmente útil em junções que precisam ser executadas na vertical, devido à alta viscosidade do lubrificante (5.000 a 6.000 cP). Sua formulação é isenta de silicone, álcool ou destilados de petróleo, elementos que podem dificultar a posterior adesivação.


Atrito desencadeia a secagem

Ana Clara explicou que o lubrificante desaparece por completo cerca de cinco minutos após a montagem, e por isso as superfícies unidas ficam totalmente livre de contaminantes, não ficam escorregadias e não atraem partículas de sujeira. “O tempo de lubricidade pode ser customizado de acordo com as necessidades de montagem”, explicou, acrescentando que o atrito típico dos encaixes é que desencadeia a secagem do produto. Sua aplicação pode ser manual (por pincel) ou por spray, conforme o tipo de montagem e de material.


 

O lubrificante foi desenvolvido pela matriz da Marbocote, localizada em Cheshire, próximo a Manchester (Inglaterra). A empresa tem também uma unidade em Milão (Itália), onde são fabricados químicos convencionais. A unidade brasileira está pronta e com espaço para acomodar uma possível linha de produção do DNS W1000G/1, desde que haja demanda expressiva no País. A fabricação local, por sinal, reduziria os custos e o preço final ao consumidor.


(Figura: Marbocote)

 

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