Uma pesquisa sobre o desempenho do setor de PVC foi realizada pelo Instituto Brasileiro do PVC (IBPVC) em parceria com a MaxiQuim. As instituições, com sede nas cidades de São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS), respectivamente, lançaram um novo relatório intitulado “Análise do desempenho do mercado e acompanhamento de indicadores setoriais da cadeia produtiva de PVC”.

 

O estudo mostrou que houve aumento de 12,4% do consumo aparente de PVC virgem durante os dois últimos anos. De acordo com a pesquisa, foram consumidas 1.122 mil toneladas em 2023 e 1.261 mil toneladas em 2024. Aumentou também a produção de PVC reciclado no Brasil, passando de 18 mil toneladas em 2023 para 19 mil toneladas em 2024. 

 

Já a produção de resinas de PVC virgem apresentou recuo no período analisado, que foi de 739 mil toneladas em 2023 e somou 712 mil toneladas no ano passado.

 

Além disso, a pesquisa apontou estabilidade na capacidade produtiva de PVC no Brasil, a qual há mais de cinco anos se mantém em 1.009 mil toneladas/ano. Em 2024, o nível operacional médio das produtoras de resina PVC foi de 70% ante os 73% observados no ano anterior.

 

 

Importações e setores consumidores

 

No ano passado as importações de resinas de PVC aumentaram em 38% em comparação com 2023, saindo de 403 mil toneladas e chegando a 554 mil toneladas, ao passo que as exportações totalizaram 5 mil toneladas frente às 20 mil toneladas do ano anterior.

 

Do volume total de PVC produzido em 2024, 62% foram absorvidos pela construção civil, 10% pelo setor de infraestrutura, 5% foram consumidos pelo ramo de calçados e outros 5% pelo agronegócio. O setor de transportes consumiu 4% do montante, percentual este que também foi consumido por setores classificados como “Outros”, e a indústria automotiva absorveu 3%, que é o mesmo percentual que representa a demanda da indústria de alimentos. Já o setor industrial consumiu 2%, os segmentos de higiene, limpeza e fármaco consumiram juntos 1% e o setor médico-hospitalar também absorveu 1% do montante.

 

Destacando as regiões do Brasil para as quais foram destinadas as resinas de PVC, 49% do volume foram consumidos pelo Sudeste, 30% pelo Sul, 12% foram destinados ao Nordeste, 5% para o Norte e 4% para o Centro-Oeste.

 

“Nossa intenção é ampliar o conhecimento sobre a cadeia de valor do PVC, reforçando o apoio estratégico que o IBPVC promove a seus associados e ao mercado como um todo. Seguimos com a elaboração dessa análise porque ela apresenta o histórico anual dos indicadores da cadeia produtiva, agregando conhecimento no intuito de ser a principal referência quando o assunto é PVC no Brasil”, comentou Alexandre de Castro, presidente do Instituto Brasileiro do PVC.

 

O relatório completo pode ser acessado nesta página. Um estudo sobre a determinação da compatibilidade de aditivos usados no PVC você encontra na seção Artigos técnicos em nosso portal.

 

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Imagem: Freepik.

 

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