A Packseven, empresa do segmento de filmes flexíveis de polietileno (PE), com unidades produtivas em Manaus (AM) e Mogi Guaçu (SP), tem investido no uso de materiais sustentáveis na fabricação das linhas de produtos do tipo esticável (stretch) e encolhível (shrink).

 

Os plásticos reciclados pós-consumo (PCR) foram introduzidos há mais de dois anos, na fabricação dos filmes do tipo shrink, fornecidos para grandes empresas do setor de bebidas.


Já os filmes biodegradáveis passaram a ser fabricados em 2024, com o uso dos aditivos promotores de biodegradação da EcoVentures, adicionados na proporção de 1% à formulação do PE. O agente promove 91% de biodegradação, comprovada pelo certificado SPCR141, que atestou também que o produto não prejudica o solo, a vida vegetal ou o meio ambiente.

 

Produzido a partir de plásticos pós-consumo, o filme Shrink PCR reduz a necessidade de produção de novas resinas e, consequentemente, a pegada de carbono das empresas que o adotam em suas embalagens.

 

Maycon David Matias, coordenador de engenharia da Packseven, ressalta que, mesmo com material reutilizado, o produto preserva propriedades de alta resistência e encolhimento equivalentes às de um plástico virgem. O material é ideal para empresas dos setores alimentício, bebidas, higiene, limpeza e logística, que desejam aderir a práticas mais sustentáveis em seus processos.

 

No caso dos filmes stretch biodegradáveis, Matias explicou que a sua decomposição acelerada ocorre graças a microrganismos encapsulados, que transformam o plástico em material orgânico.

 

Para introduzir os materiais sustentáveis não foi necessário fazer nenhuma alteração significativa em maquinário ou periféricos. Atendendo prioritariamente o setor de bebidas, a Packseven conta hoje com uma linha de dez máquinas extrusoras e capacidades mensais de 2 mil t/ mês de filmes stretch e 1,3 mil t/mês de filmes shrink.


 

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Imagem: Packseven


 

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