A Flir (Sorocaba, SP), com sede nos EUA, passou a comercializar uma câmera que pode detectar zonas de superaquecimento em máquinas e equipamentos para processamento de plásticos. Ela recebeu o nome de T860, apresenta resolução de 640 × 480 pixels e precisão de leitura com margem de oscilação de aproximadamente 2%. Possui tela sensível ao toque (touch screen) e entre os seus recursos estão ainda conexão com redes digitais, smartphones e/ou tablets, além de sistema de gravação de áudio, cujos arquivos podem ser anexados às imagens capturadas.

 

A leitura dos gradientes de temperatura é feita por meio de lentes intercambiáveis de germânio e um sensor microbolômetro, não resfriado, do tipo FPA (matriz de foco plano), feito de óxido de vanádio, o qual é responsável pela conversão da radiação de energia infravermelha em sinal elétrico. Essa configuração permite a realização de inspeções em injetoras, extrusoras e termoformadoras, por exemplo, a distâncias que variam de 500 a 60.000 mm.

 

Conforme afirmou Macson Guedes, diretor da companhia que atende a América Latina, o operador da câmera pode compartilhar relatórios por e-mail, redes sociais e/ou armazená-los em nuvem. “A comunicação por bluetooth permite também a conexão da câmera com instrumentos de teste e medição, para que medidas complementares, tais como corrente de carga, tensão, potência, temperatura ambiente e umidade relativa do ambiente, por exemplo, possam ser incorporadas aos relatórios”, disse ele.

 

A câmera apresenta resistência a partículas suspensas e a respingos d’água, pode operar sob temperaturas de -15 a 50 ºC, tem abertura F 1,5 e sua distância focal mínima é de 1,0 m. Os clientes também podem solicitar a inserção de softwares voltados para a produção de roteiros de inspeção, que podem ser utilizados por meio de plug-in, e podem contar com treinamentos que abrangem noções de termografia e medição e análise de radiação infravermelha.

 

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