Uma nova pesquisa realizada no setor de transformação de plásticos por injeção, para atualização do guia de empresas que atuam nesta área, mostrou que aumentou o uso de células robotizadas nos parques fabris.
A pesquisa de 2025 apontou que 17,07% das empresas entrevistadas possuem células robotizadas de produção, enquanto a sondagem de 2024 mostrou que 11,62% das companhias que foram entrevistadas naquele ano afirmaram possuí-las.
Ainda no que se refere à robótica industrial, aumentou também a quantidade de robôs manipuladores no setor de transformação de plásticos por injeção. Na sondagem de 2025 foi constatado que 32,5% das empresas possuem robôs manipuladores – contando, em média, com 17 robôs –, percentual que era de 27,91% em 2024
As empresas utilizam células robotizadas para executar tarefas de sobre-injeção de materiais e de insertos metálicos, bem como soldagem por ultrassom, operações de corte, montagem e embalagem, montagem de componentes, contagem e segregação.
Recursos digitais usados nas fábricas
A utilização de recursos digitais nos processos produtivos, os quais estão alinhados com os conceitos da Indústria 4.0, também foi um dos tópicos da nova pesquisa.
Muito similar ao que foi apontado na sondagem de 2024, os recursos de computação em nuvem, manufatura aditiva (impressão 3D), sistemas MES (Manufacturing Execution System, ou sistema de gerenciamento de processos produtivos, em tradução livre) integrados com ERP (Enterprise Resource Planning, ou traduzindo para o português, planejamento dos recursos da empresa) e Internet das coisas (IoT) são os que mais estão em uso nas plantas fabris das empresas pesquisadas.
E não ficaram de fora, conforme informado pelas companhias que responderam à pesquisa atual, os recursos de cibersegurança e análise de big data no ambiente de produção, assim como sistemas de controle associados ao conceito de machine learning ou inteligência artificial (IA), cujo uso ainda se encontra em menor escala em comparação com os recursos abordados anteriormente.
No entanto, 73,17% das empresas pretendem investir nas tecnologias mencionadas, sendo que a maioria delas prevê que aportes de 1% a 10% do faturamento devem ocorrer nos próximos cinco anos. Uma parcela das entrevistadas pretende fazer investimentos de 20% a 40% do faturamento no mesmo período.
Setores consumidores
Questionadas sobre os segmentos para os quais fornecem, as empresas informaram que o setor automotivo consome 13,21% do que produzem, ao passo que a construção civil absorve 12,77% e o ramo de utilidades domésticas 10,13%.
Também informaram que o setor de eletroeletrônicos representa 9,69% do consumo, setor médico e farmacêutico, 9,25%, máquinas e equipamentos, 8,81%, embalagens, 8,38%, agronegócio, 8,37%, eletrodomésticos, 7,05%, moveleiro, 6,61%, e produtos de uso único, 5,73%. Além disso, 34,14% das empresas exportam produtos, o que, de acordo com informações fornecidas por elas, pode corresponder de 2% a 40% do volume total produzido.
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Imagem: TongTa25/Shutterstock.
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