A indústria de máquinas e equipamentos no Brasil continua em ascensão em 2021, recuperando-se dos efeitos negativos causados pela pandemia do coronavírus. É o que se conclui a partir dos dados divulgados pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) sobre o desempenho do segmento do setor em junho: em relação a igual período do ano passado, os resultados gerais são de 45,4% de crescimento.
De acordo com a associação, os resultados apontam alta dos números nas áreas relacionadas ao agronegócio, ao mesmo tempo em que há recuperação do consumo de bens duráveis e semiduráveis. Tudo isso, obviamente, facilitado pela base deprimida do ano passado, motivada pelo fechamento parcial da economia por causa do Covid-19. E a situação tende a melhorar ainda mais: os especialistas da Abimaq projetam que os números nos próximos meses sejam semelhantes aos observados no segundo semestre de 2020.
No que diz respeito à receita líquida, o setor obteve em junho aumento de 0,2% no mercado interno no comparativo com o mês anterior, enquanto as exportações subiram 7,4% em quantidade e 6,2% nos valores em dólares (na moeda local, o desempenho foi estável por causa do câmbio). Em relação ao mesmo período de 2020, a alta foi de 45,4%, o que contribuiu para que o incremento nas receitas totais neste primeiro semestre seja de 40,3%.
O número total de exportações de máquinas e equipamentos, que caiu 24,5% no ano passado, foi 6,2% maior do que em maio (US$ 800 milhões no total), dando sequência à tendência de alta captada desde fevereiro. Entre os grupos setoriais que registraram maiores altas, estão o de logística e construção civil (46,7%), máquinas para bens de consumo (33,6%) e máquinas para agricultura (30,8%).
Já as importações tiveram resultados diferentes conforme o nicho: petróleo e energia renovável (26,5%) e construção civil (3,4%) obtiveram aumento nos resultados entre maio e junho, enquanto infraestrutura (30,2%) e agricultura (25,8%) reduziram o desempenho. Em compensação, o quadro de pessoal aumentou pelo 12º mês consecutivo em junho, chegando a 357 mil pessoas empregadas diretamente. Neste quesito, o grupo de máquinas para infraestrutura e indústria de base foi o único a diminuir o número de vagas. No comparativo com o mesmo mês em 2020, a diferença é positiva em 61 mil trabalhadores.
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