O Centro Avançado de Estruturas e Materiais Compósitos (Advanced Structures & Composites Center) da Universidade do Maine (UMaine, EUA) exibiu, no mês passado uma impressora 3D tida como o maior modelo a operar por FDM em material plástico do mundo, com recursos de fabricação aditiva e subtrativa precisos, realizando a manufatura de um barco-patrulha em tamanho real.

3Dirigo, maior barco impresso em 3D fabricado em polímero (fonte: UMaine)
A impressora foi projetada para produzir objetos com comprimento de 30 m, por 6 m de largura, com até 3 m de altura e possui capacidade de extrusão de aproximadamente 226 kg de material plástico por hora. Como demonstração, o centro produziu o 3Dirigo, nome dado a um barco, com formato de casco desenvolvido pela Navatek, de 7,6 m de comprimento e 2,2 toneladas, impresso em 72 horas. A embarcação totalmente funcional foi aprovada após ser submetida a avaliações em uma instalação de testes equipada com uma bacia de ondas multidirecionais, que simula o ambiente de mar aberto. Ao término do evento de apresentação, o centro foi certificado pelo Guinness World Records por três novos recordes mundiais: maior impressora 3D de protótipo em polímero do mundo, maior objeto sólido impresso em 3D e o maior barco impresso em 3D.
Veja abaixo o vídeo em time lapse da confecção do 3Dirigo:
Maior barco do mundo impresso em 3D pela UMaine, EUA
De acordo com informações do centro, a universidade apoiará, com seu novo equipamento, novas iniciativas científicas como o desenvolvimento de matérias-primas de base biológica usando celulose. Graças à colaboração de pesquisa de US$ 20 milhões com o Oak Ridge National Laboratory (ORNL), laboratório de ciência e energia do Departamento de Energia dos EUA, o centro apoiará pesquisas na fabricação de aditivos para polímeros de base biológica em larga escala.
A parceria entre a UMaine e o ORNL fará avançar os esforços para produzir novos materiais voltados à impressão 3D de grandes estruturas e as pesquisas se concentrarão na produção, secagem e funcionalização de nanofibras de celulose (CNF), com termoplásticos. A intenção de introduzir CNF de madeira nos termoplásticos é de desenvolver compostos sustentáveis bioderivados, passíveis de reciclagem, com propriedades que possam rivalizar ou superar as dos materiais tradicionais, possivelmente até os metálicos. O objetivo é imprimir produtos com cargas de até 50% de madeira e obter propriedades semelhantes às do alumínio.
Além disso, a prototipagem rápida de grandes estruturas pode tornar viáveis aplicações civis, de defesa e de infraestrutura, como por exemplo, um abrigo de comunicações do exército dos EUA, impresso em 3D e com dois metros de comprimento. A nova impressora apoiará programas ligados ao desenvolvimento de abrigos rapidamente montáveis para soldados em territórios diversos.
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