A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) assinaram um acordo para incentivar e fomentar o desenvolvimento de produtos e processos inovadores que façam uso de novas tecnologias, seguras e sustentáveis. Assinado no final de janeiro em cerimônia online, o pacto vai ao encontro da demanda internacional por uma indústria sustentável. A proposta é incentivar a inovação e o desenvolvimento de produtos em áreas com alto valor agregado, como os biocombustíveis avançados, bioquímicos, biomateriais, proteínas alternativas e bioinsumos.
A aliança estratégica tem como base a premissa de que o Brasil conta com uma das mais amplas biodiversidades do mundo. O investimento em tecnologias seguras e sustentáveis para explorar economicamente as riquezas naturais do País pode fortalecer a indústria nacional, sobretudo as empresas que utilizam a biotecnologia em seu processo produtivo, como o setor farmacêutico, agro, têxtil e químico.
“Temos um mercado consumidor relevante, um parque industrial diversificado e grupos de pesquisa qualificados. Somado a isso, respondemos por grande percentual da biodiversidade do mundo. Precisamos transformar essas vantagens comparativas em vantagens competitivas e fazer do Brasil protagonista nas agendas da bioeconomia global. Para tal, é preciso investir em inovação”, afirma Jorge Almeida Guimarães, diretor-presidente da Embrapii.
O diretor comentou estar confiante com a parceria com a ABBI, que, além de participar da divisão de custos no desenvolvimento dos projetos, também promove a união da indústria com o conhecimento tecnológico – por meio de encontros de empresas em seus centros de pesquisa da rede de Unidades Embrapii. Essas unidades têm competência para desenvolver soluções em materiais avançados, química verde, reutilização de matérias-primas, biocombustíveis, cosméticos, entre outros.
A ABBI reúne empresas e instituições de diversos setores da economia que empregam ou desenvolvem processos e produtos que utilizam organismos vivos (modificados ou não), e seus derivados, em atividades de interesse econômico industrial, no contexto da bioinovação. Entre os associados estão, por exemplo, Amyris, Basf, Braskem, DSM, DuPont, GFI, GranBio, Novozymes, Raízen.
Segundo Thiago Falda, presidente executivo da ABBI, “O acordo firmado entre a ABBI e a Embrapii é estratégico para o setor na execução de ações conjuntas que contribuam para o estreitamento da relação entre as unidades de pesquisa e empresas do setor industrial com interesse na bioinovação” e conclui que “essa parceria gera grandes expectativas para a bioeconomia brasileira”.
(Foto: Freepik)
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