Após o período ruim provocado pela pandemia do coronavírus, o mercado do aço no Brasil mostra recuperação e tem tudo para fechar este ano com lucros expressivos. O Instituto Aço Brasil estima que o consumo aparente da matéria-prima deve subir 24,3% de janeiro a dezembro, atingindo uma produção de 26,7 milhões de toneladas. A projeção também indica que a produção de aço bruto crescerá 14,7% em 2021, chegando a 36 milhões de toneladas, e as vendas internas serão 17% maiores, com 22,8 milhões de toneladas.
Segundo a entidade, os resultados positivos são frutos da retomada do mercado interno nacional após a quase paralisação dos negócios causada pela pandemia do coronavírus. Para o ano que vem, a expectativa é de que a produção terá uma alta de 2,2%, alcançando 36,8 milhões de toneladas, enquanto as vendas internas subirão 2,5% (23,3 milhões de toneladas) e o consumo aparente, 1,5% (27,0 milhões de toneladas).
A diminuição do ritmo de produção no ano que vem, de acordo com o Instituto Aço Brasil, é atribuída ao fato de que o mercado nacional – principal responsável pelo cenário positivo verificado neste ano – já se encontra plenamente abastecido, não havendo mais espaço para um forte crescimento neste segmento. Além disso, os preços das commodities estão se estabilizando ou até sendo reduzidos em nível internacional. Por outro lado, há a expectativa de que haja certo nível de flexibilização das medidas protecionistas instauradas em vários países que limitaram a importação de aço, entre outros materiais.
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