Um estudo divulgado recentemente pela Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) revela que a indústria brasileira de autopeças deve fechar 2021 com números melhores do que o esperado. A pesquisa realizada junto aos fabricantes aponta que a estimativa de receita nominal para o setor passou de R$ 142,6 bilhões para R$ 258,2 bilhões, atingindo 25,2% de crescimento em relação ao ano passado.
Caso os números sejam confirmados, o faturamento será melhor do que o obtido ao longo de 2019 (R$ 153,1 bilhões), confirmando a recuperação do setor após os problemas causados pela pandemia do coronavírus. E o ano que vem deve ter números ainda mais positivos: a receita total deverá ser de R$ 165,7 bilhões, equivalente a uma expansão de 4,8% em relação a 2021.
No que concerne aos investimentos, o valor de R$ 1,1 bilhão arrecadado em 2020 será mais do que dobrado, chegando a R$ 2,1 bilhões neste ano e R$ 2,3 bilhões no próximo. O número de postos de trabalho também será ampliado, com um total de 238,4 mil pessoas empregadas até dezembro (crescimento de 2,4%) e 240,8 mil ao longo do ano que vem.
A pesquisa indica ainda que 63,5% das peças automotivas produzidas pelo setor serão comercializadas com as montadoras, enquanto 17,4% serão destinadas ao mercado de reposição, 14,8% às exportações e 4,3% a negócios intersetoriais. As vendas para o Exterior deverão crescer 25,1% neste ano (US$ 6,78 bilhões) e as importações, 82,7% (US$ 14,93 bilhões), resultando em uma balança comercial negativa de US$ 8,15 bilhões.
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