Foi inaugurada no dia 17 de janeiro a primeira etapa de implantação da usina solar fotovoltaica flutuante (UFF) Araucária, na represa Billings, na capital de São Paulo. Fruto de concorrência pública da estatal Emae - Empresa Metropolitana de Águas e Energia lançada no fim de 2020, a UFF tem 7 MWp de potência instalada, com 5 MW de potência de conexão em geração distribuída.

No aguardo de licença pelo órgão ambiental paulista, a Cetesb, para entrar em operação, a usina com flutuadores de polietileno de alta densidade tem 10,5 mil módulos solares sobre a lâmina d’água e envolveu investimento inicial de R$ 30 milhões. Segundo comunicado do governo paulista, a planta tem capacidade para produzir até 10 GWh por ano e será a maior do País do gênero.

A usina foi implementada em dois meses sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, do governo estadual. A conclusão do restante do complexo solar flutuante na represa está prevista para o final de 2025, com a entrega de outros 75 MW e investimento de R$ 450 milhões.

Apesar da alta potência, quando concluída toda a sua implementação, o complexo será ainda enquadrado como geração distribuída. Isso porque o marco regulatório de GD, a lei 14.300/2022, permitiu que usinas solares flutuantes fossem divididas e conectadas de forma fragmentada, em unidades menores de até 5 MW (limite da GD), para manter os mesmos benefícios da modalidade.



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