A Motiva, que atua na concessão de rodovias, aeroportos e trilhos de trens, metrôs e VLTs, firmou contrato de cinco anos com a Prime Energy, fornecedora das soluções de energia renovável da Shell Energy no País, para o fornecimento de energia solar por meio do modelo de geração distribuída para duas de suas concessionárias de rodovias: a RioSP, que administra as rodovias Presidente Dutra e Rio-Santos, e a SPVias , que opera a Rodovia Castello Branco e outros trechos em São Paulo.

Pelo contrato, serão fornecidos anualmente 2.115,6 MWh para 120 unidades consumidoras, sendo 80 da RioSP e 40 da SPVias. A energia abastecerá instalações como praças de pedágio, sistemas de iluminação, câmeras, balanças e bases operacionais e administrativas. A geração será realizada por usinas situadas nas áreas de concessão da CPFL Paulista e da Elektro, no interior paulista.

A operação funcionará no modelo de geração compartilhada e utilizará certificados internacionais de energia renovável (I-RECs) para rastrear a origem da eletricidade. Segundo as empresas, o volume contratado pode evitar a emissão anual de 90,33 toneladas de CO₂ e gerar economia estimada de 26% na conta de energia das unidades atendidas.

A Motiva afirma que a contratação está alinhada à estratégia de suprir seus ativos com eletricidade proveniente de fontes renováveis. A empresa vem ampliando o uso de energia limpa por meio de contratos de geração distribuída, projetos de autoprodução e migração de unidades para o mercado livre.

Em 2024, a Motiva tornou-se sócia de três usinas eólicas no Piauí, em seu primeiro projeto de autoprodução por equiparação. Esses ativos fornecem energia para operações metroferroviárias em São Paulo, abrangendo as linhas 4 e 5 do metrô e as linhas 8 e 9 de trens metropolitanos.

Além do uso de eletricidade renovável, a empresa tem ampliado a adoção de biocombustíveis em sua frota leve. Ao final de 2024, 92,4% dos veículos utilizavam etanol, com meta de chegar a 100% até o fim de 2025.

A Motiva projeta manter emissões de escopo 2 zeradas e avançar na redução das emissões de escopo 1. Entre as medidas previstas estão eletrificação de parte da frota operacional, uso de combustíveis de baixo carbono e maior eficiência em sistemas de refrigeração de operações metroferroviárias.



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