Residências e propriedades rurais de Minas Gerais têm mais uma opção para consumir energia solar sem precisar projetar e instalar uma micro ou miniusina em seus telhados ou terrenos. A Mori Energia, com atuação em geração compartilhada, passou a ofertar o serviço de recebimento de créditos por esses tipos de consumidores, no fim de julho, por meio da venda de assinaturas de planos específicos para os dois públicos.

Até então disponível apenas para comércios, condomínios e pequenas indústrias, em um portfólio de dois mil clientes, com os novos nichos a Mori pretende ampliar a carteira para 50 mil clientes em um ano. Segundo a empresa, as assinaturas - contratadas no site www.morigd.com.br – permitem uma economia de 12% a 20% na tarifa de energia e não demandam investimento inicial, como compra de título, e nem fidelização.

No plano residencial, há a necessidade de consumo médio a partir de R$ 300 e, para os comerciais ou rurais, a média é a partir de R$ 500. De acordo com a empresa, os descontos são progressivos e equivalentes aos períodos contratados.

Com a assinatura, a fatura da distribuidora chega ao consumidor com os créditos gerados pela participação na geração compartilhada. Separadamente, a Mori passa a enviar um boleto mensal com o mesmo vencimento da distribuidora local, onde o consumidor acompanha todos os dados do consumo e os créditos compensados, para perceber o desconto na tarifa. O consumidor não precisa avisar a distribuidora, no caso a Cemig, sobre a mudança

Depois de ter investido cerca de R$ 650 milhões, boa parte através de emissão de debêntures, o grupo passou a operar miniusinas fotovoltaicas no começo de 2019 e hoje conta com 34 usinas, com potência total instalada próxima de 150 MW, em municípios no Norte e Nordeste de Minas Gerais, entre eles Bocaiúva (foto), Bonfinópolis, Brasilândia, Corinto, Francisco Sá, Janaúba, Lagoa Grande, Lontra, Manga, Mato Verde, Mirabela, Paracatu, Pirapora e Porteirinha. Ao todo, a geração é de 324 GWh por ano e, segundo a empresa, proporciona economia de R$ 40 milhões aos clientes cativos conectados em baixa tensão na rede da Cemig.

 


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