O Brasil ultrapassou os 10 GW de potência operacional de usinas solares fotovoltaicas centralizadas, com 10,2 GW distribuídos em 18.185 instalações. Segundo dados da Aneel, há ainda mais 171 usinas em construção outorgadas, o que agregará nos próximos anos mais 6,7 GW. Em outorgas, principalmente por conta da chamada “corrida do ouro” para manter os descontos no fio, há mais 115,9 GW, em 2.695 projetos.
Segundo a Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, essa capacidade instalada se traduz em R$ 44 bilhões em novos investimentos, desde 2012, e mais de 304,1 mil empregos acumulados, além de R$ 16 bilhões em arrecadação de tributos.
Além disso, ainda para a Absolar, o crescimento da fonte por meio da geração centralizada, além de ajudar o País nas metas de descarbonização, ampliando a matriz renovável, reforça a possibilidade de torná-lo o principal competidor na produção de hidrogênio verde.
“O Brasil tem um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos”, disse o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.
O dirigente cita estudo da consultoria MacKinsey, para o qual o Brasil poderá ter uma nova matriz elétrica totalmente renovável até 2040 destinada apenas à produção do H2V. “Para tanto, o País deverá receber cerca de R$ 1 trilhão em investimentos no período, em geração de eletricidade, linhas de transmissão, unidades fabris do combustível e estruturas associadas, incluindo terminais portuários, dutos e armazenagem”, afirma Koloszuk.
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