A montadora Renault entrou como sócia autoprodutora do Complexo Fotovoltaico de Castilho, na cidade de mesmo nome em São Paulo. A negociação envolve um dos cinco parques solares do complexo, que no total terá 270 MWp, de propriedade da Comerc Energia.

O contrato de compra de energia (PPA), no modelo de autoprodução por equiparação, começará com 85% da energia gerada pelo parque de 50 MW, até chegar a 100% em dezembro deste ano. A compensação será feita nas fábricas da Renault em São José dos Pinhais, no Paraná, e no seu centro administrativo.

O complexo Castilho iniciou sua operação-teste no começo de 2023. Foram investidos no empreendimento R$ 925 milhões. Desse total, cerca de R$ 500 milhões correspondem a usinas que atenderão PPAs assinados com a indústria Eucatex, da área de construção civil, tintas, moveleiro e de revenda madeireira; e com a empresa PremieRpet, do grupo Grandfood, produtora de rações animais. Dos cinco parques, três são voltados para os dois grandes clientes e os demais são negociados em PPAs como o da da Renault ou de forma pulverizada no mercado livre.

A Renault já fazia uso de energia elétrica 100% limpa por meio de contratos para consumo de energia hídrica.  “Esse projeto permite que a Renault do Brasil continue utilizando energia elétrica limpa em seu processo produtivo e ainda se torne autossuficiente na geração, contribuindo com o sistema energético brasileiro de forma sustentável”, disse o presidente da montadora no Brasil, Ricardo Gondo.



Mais Notícias FOTOVOLT



Maioria dos módulos fotovoltaicos não entrega potência declarada

Conclusão é resultado de testes da TÜV Rheinland na Ásia e na Europa, que identificaram desacordo em 65,7% dos analisados.

06/06/2025


Brasil chegou a 88,2% de renováveis na matriz em 2024

Segundo o Balanço Energético Nacional 2025, o destaque é a evolução das fontes solar e eólica, que juntas alcançaram 24% da geração total do ano passado.

06/06/2025


Pesquisa promete levar células tandem para a produção em larga escala

Novo processo em duas etapas conseguiu depositar células de perovskita em células de fundo de silício, o que deve viabilizar a produção em larga escala.

06/06/2025