Segundo o balanço anual da Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, divulgado na semana passada, as importações do setor devem aumentar 14% neste ano, somando US$ 45,9 bilhões. O crescimentos foi registrado em quase todas as áreas do setor, com exceção de utilidades domésticas, mas destacou-se o forte acréscimo, de 78%, nas importações de equipamentos de GTD, que somaram US$ 6,3 bilhões, resultado influenciado pelo crescimento de 127% das importações de módulos fotovoltaicos, cujo valor saltará de US$ 2,3 bilhões em 2021 para US$ 5,3 bilhões em 2022.

Os módulos fotovoltaicos ocupam, assim, a segunda posição no ranking de produtos mais importados do setor eletroeletrônico, atrás somente dos semicondutores (US$ 6,6 bilhões). No entanto, como o montante de semicondutores não se refere às importações de um único produto mas sim de um grupo de produtos classificados como “semicondutores” (diodos, transistores, tiristores, circuitos integrados eletrônicos, memórias, etc.), o produto mais importado do setor foi o módulo fotovoltaico, que também ficou na 5ª posição no total geral das importações do Brasil.

Os países da Ásia foram as principais origens das importações totais de bens do setor, participando com 73%, sendo que apenas a China representou 50% do total. Dessa forma, o déficit da balança comercial setorial deve alcançar US$ 39,3 bilhões em 2022, 14% acima do registrado no ano anterior.



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