A matriz elétrica brasileira registrou um avanço expressivo nos últimos anos da fonte solar fotovoltaica. O Brasil possui 83% de energias renováveis compondo sua matriz energética, mas ainda muito dependente de um recurso central, que são as hidrelétricas. Daí a importância em diversificar as formas de geração de energia, considerando ainda as crises hídricas/mudanças climáticas.
A geração solar fotovoltaica avança em dois segmentos de mercado (geração distribuída e geração centralizada), porém nota-se uma diferença no engajamento e investimento dos Estados no desenvolvimento dessa fonte renovável. “O Brasil começa a demonstrar uma desigualdade solar, em função das diferenças regionais de mercado”, sublinha Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica.
Alguns Estados avançaram com muita agilidade, a exemplo de Minas Gerais, que bateu 2000 MW de potência solar fotovoltaica instalada, e de São Paulo, que atingiu 1631 MW. Já o Amapá está cem vezes atrás aproximadamente daquele Estado, com 17,9 MW. “Essa diferença, pela ótica do planejamento, deve ser reduzida”, destaca Sauaia. “Sabemos que cada Estado tem demanda e tamanho de mercado distintos, mas essa desigualdade não é proporcional ao consumo de energia elétrica de cada um deles”.
É preciso atentar para o uso da energia solar como ferramenta estratégica no agronegócio e nas políticas de sustentabilidade, sem distinção por Estado. A Absolar recomenda ao próximo governo federal a meta de instalar 5 milhões de sistemas fotovoltaicos até 2026, o que equivale a 25 GW em operação de geração distribuída, ou dobrar a potência em quatro anos.
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