O Brasil ultrapassou na semana passada a marca de 15 GW de potência instalada da fonte solar fotovoltaica. O resultado é a soma de 4,97 GW de usinas centralizadas com 10,1 GW de mini e microusinas de geração distribuída, de acordo com dados da Aneel. Segundo a Absolar, essa capacidade demandou R$ 78,5 bilhões em investimentos, gerou R$ 21,7 bilhões em arrecadação de impostos e mais de 450 mil empregos acumulados desde 2012.

A capacidade em usinas de grande porte já equivale a 2,6% da matriz elétrica do País. Ainda de acordo com a associação, esses empreendimentos centralizados, desde 2012, já trouxeram ao Brasil mais de R$ 26,1 bilhões em investimentos e mais de 149 mil empregos acumulados, com uma arrecadação de R$ 8,1 bilhões.

Já em geração distribuída, os 10,1 GW equivalem a mais de R$ 52,4 bilhões em investimentos, R$ 13,6 bilhões em arrecadação e mais de 300 mil empregos acumulados desde 2012, nas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar fotovoltaica responde por 99,9% de todas as conexões de geração própria. Ao se somarem as capacidades de usinas centralizadas com GD, a fonte ocupa o quinto lugar na matriz elétrica brasileira.

Para o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, o avanço da fonte é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, comenta.
Na sua avaliação, as usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas a combustíveis fósseis emergenciais ou do que a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente. “E essas são as duas principais causas do aumento tarifário sobre os consumidores”, acrescenta Sauaia.

Segundo análise da entidade, o setor espera um crescimento acelerado neste ano nos sistemas solares em operação no Brasil, especialmente os sistemas de geração distribuída, em decorrência da entrada em vigor da Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da GD. “Trata-se do melhor momento para se investir em energia solar, justamente pelo período de transição previsto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até janeiro de 2023”, explica o presidente do conselho de administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk.



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