A Shell e a siderúrgica Gerdau assinaram acordo vinculante para formar uma joint venture, com participação igualitária das duas empresas, que vai desenvolver, construir e operar um parque solar em Minas Gerais. A previsão é a de que a nova usina seja construída em 2023, após o acordo se materializar de fato.

Ainda dependente da aprovação das autoridades regulatórias e concorrenciais, a joint venture incluirá, além da geração solar FV, a contratação de energia a longo prazo. Com provável capacidade instalada de 260 MWp, a usina terá 50% da energia gerada destinada a atender à demanda da produção de aço da Gerdau no Brasil, que entrará na negociação na modalidade de autoprodutora. A outra metade será negociada no mercado livre por meio da Shell Energy Brasil, braço de comercialização de energia do grupo.

Para negociar sua parte da energia que será gerada pelo parque, a Shell anunciou que está desenvolvendo na comercializadora clientes para firmar contratos de longo prazo de compra de energia (PPAs, na sigla em inglês), os quais também devem entrar como autoprodutores, o que garante isenções de encargos cobrados de consumidores. Além da obtenção de energia a custo mais competitivo para a Gerdau e da agregação ao portfólio da comercializadora da Shell, a parceria também atende aos objetivos de descarbonização das empresas. A Shell tem meta de reduzir em 50% suas emissões até 2033 e a Gerdau quer atingir, no período, nível de emissões 50% inferior à média global da indústria do aço.



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