A mineradora norueguesa Hydro, que tem operações de extração e beneficiamento de bauxita no Pará, firmou parceria com a UFPA - Universidade Federal do Pará para realizar estudos sobre o uso de módulos solares fotovoltaicos para geração de energia solar no reservatório de água da sua mina de bauxita no município paraense de Paragominas (foto).

Pelo acordo, a universidade vai testar um sistema fotovoltaico flutuante no reservatório de água da Hydro Paragominas. Além da energia para consumo na unidade, outro objetivo do projeto é permitir a redução da evaporação da água dos reservatórios com a implantação dos módulos. O investimento inicial é de cerca de R$ 1 milhão e a pesquisa tem duração de dois anos.

Com a usina flutuante, a Hydro visa eliminar a necessidade de usar água nova na operação, com as taxas de perdas por evaporação menores provocadas pela cobertura dos módulos. A expectativa é de que cada quilômetro com o sistema fotovoltaico instalado gere 50 MW, revelou em comunicado a Hydro, que refina a bauxita extraída em Paragominas em outra empresa do grupo, a Alunorte, em Barcarena (PA), onde produz a alumina, intermediário principal do alumínio.

Na fase de testes da UFPA, uma área de 156 metros quadrados será usada para avaliação preliminar. Se a pesquisa comprovar a eficiência do processo, a ideia é expandir a área coberta no futuro. O convênio da Hydro com a universidade conta com mais três pesquisas, iniciadas em 2019, nas áreas de aproveitamento de resíduos e rejeitos.



Mais Notícias FOTOVOLT



Maioria dos módulos fotovoltaicos não entrega potência declarada

Conclusão é resultado de testes da TÜV Rheinland na Ásia e na Europa, que identificaram desacordo em 65,7% dos analisados.

06/06/2025


Brasil chegou a 88,2% de renováveis na matriz em 2024

Segundo o Balanço Energético Nacional 2025, o destaque é a evolução das fontes solar e eólica, que juntas alcançaram 24% da geração total do ano passado.

06/06/2025


Pesquisa promete levar células tandem para a produção em larga escala

Novo processo em duas etapas conseguiu depositar células de perovskita em células de fundo de silício, o que deve viabilizar a produção em larga escala.

06/06/2025