A organização sem fins lucrativos norte-americana Beyond Earth Institute, voltada para fomentar a expansão humana interplanetária, entregou para o  U.S. National Space Council  (Conselho Nacional do Espaço dos Estados Unidos) uma carta com recomendações estratégicas para o desenvolvimento de uma política para implantação da energia solar espacial. A meta seria criar capacidade de geração no espaço para suprir de energia demandas em operações científicas na Lua, mas também para uso na Terra, por meio da transmissão sem fio.

Para a organização, caso o governo dos Estados Unidos implemente sua estratégia, seria possível estar com a tecnologia desenvolvida até o fim da década de 2020, em escala de potência já na casa dos gigawatts. As propostas se baseiam nos desenvolvimentos dos sistemas fotovoltaicos  e de concentradores solares, na parte da geração, e na transmissão sem fio por micro-ondas ou a laser.

A documentação do Beyond Earth Institute (Instituto Além da Terra, em tradução livre) criou uma escala temporal das ações que deveriam ser implementadas, sob comando da agência espacial, a Nasa. Na metade da década, para começar, seria importante identificar os principais desafios técnicos, o que pavimentaria uma estratégia de desenvolvimento liderada pela Nasa e ainda pelo Departamento de Energia e o Departamento de Defesa do país, além de vários parceiros privados e da academia.

As possíveis soluções tecnológicas aprimoradas após a fase inicial, além da resolução de questões regulatórias, criariam condições para a implantação de programas piloto no fim da década.  No caso, a organização defende a implantação e operação de uma usina piloto no espaço, entregando pelo menos 100 MW de energia solar para um ou mais mercados na Terra, e que fosse ainda escalonável para 1 GW para ser estendida a operações comerciais em vários lugares do mundo. Aproximadamente em 2028 também seria possível ter uma unidade de demonstração em escala menor na Lua, acima de 100 kW.



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