Um projeto das universidades espanholas de Córdoba e de Alcalá de Henares, batizado de Hamlet e que visa desenvolver algoritmos preditivos para enfrentar problemas de saúde e meio ambiente, gerou um modelo matemático que permite prever a radiação solar, cujos resultados podem ser úteis para a tomada de decisão em plantas fotovoltaicas.
Baseada em três tipos de redes neurais evolutivas, a tecnologia de algoritmo desenvolvida pelo grupo de pesquisa Arena, da Universidade de Córdoba, permite fazer estimativas de radiação recebida em planos inclinados, e não apenas horizontalmente, como era feito até então. Isso torna possível trabalhar com a inclinação dos painéis solares para que, dependendo da previsão, eles possam se orientar em um determinado ângulo e aproveitar a energia de forma mais eficiente.
Especificamente, segundo os pesquisadores, o sistema permite que a estimativa seja feita com uma hora de antecedência, um intervalo de tempo suficiente para facilitar a gestão na indústria fotovoltaica e saber exatamente quanta energia será fornecida à rede. Além disso, como indicaram os resultados do trabalho, a margem de erro da previsão é, na maioria dos casos, menor do que a alcançada por outros estudos semelhantes, segundo divulgado pelos pesquisadores.
Mais informações sobre o estudo estão no link:
https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2020.125577
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