A Solfácil recebeu autorização do Banco Central para operar como Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI), substituindo sua estrutura anterior de Sociedade de Crédito Direto (SCD). A aprovação, aguardada desde setembro de 2024, amplia a autonomia operacional e permite a captação direta junto ao público investidor.

Com a licença, a empresa poderá emitir Certificados de Depósito Bancário (CDBs), inclusive na modalidade verde, Letras Financeiras (LFs) e outros instrumentos autorizados. A mudança reduz o custo de funding, aumenta a previsibilidade das operações e traz maior flexibilidade à gestão de liquidez.

Fundada em 2018, a Solfácil já originou mais de R$ 4 bilhões em crédito para projetos solares e em captações via securitização. Em 2024, levantou R$ 2,2 bilhões com selo verde por meio de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).

A nova estrutura possibilita à empresa ampliar e diversificar soluções financeiras voltadas à cadeia de energia solar, acompanhando a evolução de sua estratégia no setor.

A autorização também reforça o alinhamento da Solfácil com a agenda BC#, programa do Banco Central que busca modernizar o sistema financeiro brasileiro, promovendo inclusão, competitividade, transparência e sustentabilidade.

A Solfácil atua em todo o território nacional, conectando integradores a consumidores interessados em gerar energia solar. Seu portfólio inclui financiamento, distribuição de equipamentos, monitoramento, seguros e programas de benefícios para integradores.

A empresa é investida por fundos como QED Investors, SoftBank, Valor Capital Group e Banco Mundial (IFC), que já aportaram mais de R$ 800 milhões em três rodadas de capital.



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