O complexo solar Lagoinha, em Russas, no Ceará, começou a operar no dia 26 de junho. Implementado em área de 304 hectares, o empreendimento tem capacidade instalada de 165 MW é o primeiro projeto greenfield da chinesa CGN Brasil, que investiu aproximadamente R$ 650 milhões.

O complexo conta com cerca de 337 mil módulos solares fotovoltaicos, cuja energia gerada pode abastecer, segundo cálculos da empresa, aproximadamente 200 mil residências. A expectativa é também evitar a emissão de cerca de 350 mil toneladas de CO₂ por ano.

Entre os contratos no mercado livre que viabilizam a operação está um de longo prazo firmado por 17 anos com a Rede D’Or, de hospitais, que deve garantir fornecimento de 57 MW médios para 79 hospitais em 13 estados e no Distrito Federal.

Na construção, segundo a CGN, foram gerados mais de mil empregos diretos e indiretos na região do Vale do Jaguaribe. Como parte das ações sociais do empreendimento, a empresa afirma que entregou módulos solares e materiais esportivos a escolas públicas de Russas, em ações de apoio à comunidade.

Atualmente, o Ceará tem 55 usinas centralizadas de solar fotovoltaica em operação, com capacidade instalada de 1,26 GW, e tem outros 419 projetos contratados, com potencial adicional de 15,9 GW, segundo dados da Aneel.



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