A partir da retomada em agosto de 2023 do programa federal Luz Para Todos, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, até março deste ano, 7.245 unidades consumidoras foram instaladas em terras indígenas, beneficiando cerca de 30 mil pessoas em oito estados. O Mato Grosso, onde se localiza o Parque Indígena do Xingu, lidera a implementação, com 8.800 indígenas atendidos. Na sequência, destacam-se Roraima, com 7.460 beneficiários, e o Acre, com 4.656.
Como a maior parte das áreas abarcadas pelo programa são de difícil acesso, inviáveis para extensão da rede elétrica convencional, a estratégia mais utilizada é por meio de sistemas solares fotovoltaicos com baterias de armazenamento. Segundo dados do MME, mais de 20 mil indígenas já foram atendidos por meio dessas soluções. Os demais, pouco mais de oito mil, tiveram atendimento por extensão de rede de distribuição elétrica (postes e transformadores).
Segundo comunicado do MME, com a chegada da energia solar, aldeias indígenas passaram a contar com Unidades Básicas de Saúde (UBS), escolas com iluminação, além de passarem a ter conservação de alimentos e acesso a meios de comunicação.
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Proposta do MME tem três eixos principais que visam ampliar beneficiados com tarifa social, abrir mercado para consumidores da baixa tensão e rever rateio de encargos e subsídios.
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