Depois de ter sido interrompido durante o governo anterior, o processo de adesão do Brasil à Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, na sigla em inglês) foi retomado. O anúncio foi feito pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante evento da entidade em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, no dia 11 de janeiro.

Segundo declarou o ministro na ocasião, o propósito é reafirmar o compromisso do país com a transição energética e fortalecer a cooperação internacional em energias renováveis. “O Brasil reafirma sua determinação em ser protagonista na agenda global de transição energética. Este é um passo fundamental para fortalecer nossa colaboração com a comunidade internacional e acelerar a implementação de soluções sustentáveis", afirmou.

Além disso, em reunião com o diretor-geral da Irena, Francesco La Camera (foto), Silveira entregou carta formal convidando a entidade para secretariar a Coalizão Global para Planejamento da Transição e Segurança Energética. A coalizão, lançada em junho no Rio de Janeiro, é um desdobramento das discussões realizadas durante a presidência brasileira do G20 em 2024 e tem objetivo de promover soluções colaborativas para a transição e a segurança energética global. 

De acordo com comunicado do MME, a adesão plena à agência dará maior influência para o Brasil nas discussões globais sobre energias renováveis e contribuirá para o desenvolvimento de novas tecnologias e práticas sustentáveis no setor energético.



Mais Notícias FOTOVOLT



Maioria dos módulos fotovoltaicos não entrega potência declarada

Conclusão é resultado de testes da TÜV Rheinland na Ásia e na Europa, que identificaram desacordo em 65,7% dos analisados.

06/06/2025


Brasil chegou a 88,2% de renováveis na matriz em 2024

Segundo o Balanço Energético Nacional 2025, o destaque é a evolução das fontes solar e eólica, que juntas alcançaram 24% da geração total do ano passado.

06/06/2025


Pesquisa promete levar células tandem para a produção em larga escala

Novo processo em duas etapas conseguiu depositar células de perovskita em células de fundo de silício, o que deve viabilizar a produção em larga escala.

06/06/2025