Uma equipe de pesquisa do Fraunhofer ISE - Instituto Fraunhofer para Sistemas de Energia Solar, da Alemanha, conseguiu demonstrar que as células solares de junção tripla – de subcélulas de perovskita-perovskita-silício – têm potencial de eficiência ainda maiores do que as células tandem de junção dupla. As células solares em tandem de perovskita e silício eram até agora as mais eficientes, com mais de 30%.

Como parte de projetos da Comissão Europeia e do Ministério Federal Alemão para Assuntos Econômicos e Ação Climática, a equipe desenvolveu uma célula solar de junção tripla com uma tensão de circuito aberto de mais de 2,8 volts. O número considerado recorde confirma, para os pesquisadores, que a célula tem propriedades materiais de alto nível para gerar eletricidade.

As células solares de silício tradicionais têm uma tensão de circuito aberto entre 0,7 e 0,8 volts. "A tensão de mais de 2,8 volts medida para a célula solar de perovskita-perovskita-silício sugere que a tecnologia é extremamente promissora para a geração de eletricidade", disse a líder do grupo de tecnologias de perovskita-silício no Fraunhofer ISE e na Universidade de Freiburg, Juliane Borchert. Segundo ela, o valor recorde demonstra que a energia fotovoltaica combinando perovskita e silício oferece um enorme potencial inexplorado.

 Os resultados da equipe de pesquisa foram publicados na revista “ACS Energy Letters”: https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acsenergylett.3c01391



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