Em trajetória de crescimento nos últimos anos, a fonte solar fotovoltaica finalmente ultrapassou a eólica, até então a segunda principal da matriz elétrica nacional. O marco histórico ocorreu na primeira semana do ano, quando a solar chegou a 23,9 GW de potência instalada, incluindo usinas centralizadas e geração distribuída.

Com o resultado, assume a segunda posição com 11,3% do total, à frente da eólica, que fica com 11,1% (23,8 GW), permanecendo atrás apenas da principal fonte de geração do País, a hídrica, que soma 109,7 GW de potência instalada, ou 51,3%, segundo levantamento da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, com base em dados oficiais da Aneel.

Os 23,9 GW representam a soma de 16 GW de capacidade das micro e miniusinas de geração distribuída com 7,9 GW das usinas de geração centralizada. Porém, para chegar a esse ranking – apresentado pelos representantes das duas fontes renováveis (eólica e solar) – são consideradas as capacidades da fonte térmica com seus combustíveis segregados (gás natural, biogás e biomassa, petróleo e outros fósseis). Caso as termoelétricas sejam agregadas como uma só fonte, como faz o governo, ela seria a segunda da matriz, com 46,3 GW, ou 21,7% da matriz.

Segundo a Absolar, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 120,8 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 705 mil empregos e proporcionou R$ 38 bilhões em arrecadação para os cofres públicos. Com isso, também evitou a emissão de 33,3 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.



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