Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022, que terminam neste domingo, 20 de fevereiro, são a primeira competição dessa categoria a atingir neutralidade de carbono, graças, entre outros recursos, a instalações de geração de energia fotovoltaica. Os 2900 atletas de 91 países dispõem de alta tecnologia nos estádios esportivos, com dispositivos avançados que estabelecem  equilíbrio entre o carbono emitido e o retirado, favorecendo a mitigação dos efeitos de mudanças climáticas. Um exemplo é o edifício Mountain Press Center, localizado na área de competição de Yanqing (subúrbio de Pequim), que além de abrigar um centro de imprensa também sedia as provas de esqui alpino, bobsled, luge e skeleton.

A capacidade de energia solar fotovoltaica instalada no edifício é de 128 kW, com geração anual de eletricidade de 140 mil kWh, suficiente para compensar cerca de 90 toneladas de dióxido de carbono. O sistema foi instalado pela Ningbo Lightyear Solar Energy Technology e utiliza inversores de 70 kW da marca Solis (Ginlong Technologies) e módulos de duplo vidro de silício monocristalino preto integrados ao telhado. Combinando os módulos com 64 claraboias quadradas inclinadas sobre o salão de mídias, o projeto permitiu a dupla função de iluminar os edifícios e gerar energia solar. Os excedentes de energia são vendidos à rede elétrica local.

Integrando projeto arquitetônico moderno e aplicação inovadora de geração de energia solar, o edifício constitui uma das vitrines da China para promoção da sua "Olimpíada verde".



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