As aldeias indígenas Kumenê e Kumarumã, no Oiapoque (AP), passaram a contar com energia solar FV e sistema de baterias para alimentar suas unidades de atendimento de saúde. Financiado pela Embaixada da França, o projeto foi implementado em parceria entre a Unicamp - Universidade Estadual de Campinas, o Iepé - Instituto de Pesquisa e Formação Indígena e pela empresa de projetos Easy Watt.
Foram instaladas, em cada uma das duas unidades, microusinas de 6,6 kWp e oito baterias de 200 ampère-hora. Em casos de menor intensidade solar, as baterias carregadas conseguem dar subsídio por até três dias para as demandas das instalações. O sistema substitui a quase totalidade da energia gerada pelos geradores a diesel, combustível até então enviado em volume médio de 22 mil litros por mês pela CEA - Companhia de Eletricidade do Amapá.
Antes da adoção da fonte solar, o fornecimento de energia elétrica ocorria com interrupções. Na aldeia Kumenê, os geradores a diesel, que agora cumprem função de emergência, no passado somente garantiam energia das 10h às 13h e das 16h às 22h, e na Kumarumã, das 16h às 23h.
O projeto faz parte de uma iniciativa maior da embaixada francesa com duração de cerca de seis anos. A ideia é atender comunidades indígenas do Amapá e da região norte do Pará. As duas aldeias atendidas somam população com pouco mais de 5 mil indígenas.
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