O Brasil soma um pipeline de 111 empreendimentos voltados à produção de hidrogênio verde (H2V) e seus derivados, como amônia, e-metanol e aço verde, com investimentos anunciados de R$ 454 bilhões. Os dados fazem parte do novo Mapa das Iniciativas do Hidrogênio Verde no Brasil, lançado no fim de julho pela consultoria Clean Energy Latin America (CELA).
De acordo com o levantamento, os projetos estão distribuídos em 16 estados brasileiros e deverão demandar 90 gigawatts (GW) de capacidade instalada em novas usinas renováveis.
Segundo o estudo, o hidrogênio verde poderá ser produzido no País com custo nivelado entre US$ 2,83/kg e US$ 6,16/kg em localidades estratégicas, reforçando a atratividade do mercado nacional. A produção de amônia verde, uma das rotas mais destacadas, também se mostra competitiva frente à convencional, com custos entre US$ 539 e US$ 1.103 por tonelada, ante valores que variam de US$ 361 a US$ 1.300 por tonelada no caso da amônia cinza.
A ferramenta lançada pela CELA permite visualizar geograficamente os principais polos e hubs emergentes do setor, além de monitorar a evolução dos projetos e reunir dados sobre investimentos, capacidade instalada, status e modelos de negócio, incluindo perfis de compradores finais e oportunidades de parcerias.
“O objetivo é oferecer uma ferramenta estratégica essencial para orientar a tomada de decisão no ambiente de negócios brasileiro”, afirmou a CEO da CELA, Camila Ramos. Segundo ela, a iniciativa faz parte do plano estratégico da consultoria de apoiar empresas, investidores, governos e instituições ligados à transição energética no País.
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