A operadora de telecomunicações Tim alcançou a marca de 100% de consumo de energia renovável no Brasil. O feito foi possível por conta da sua estratégica que inclui 46 usinas de geração distribuída no País, principalmente das fontes solar, hídricas e a biogás, espalhadas por 19 estados e no Distrito Federal, pela aquisição de energia em contratos no mercado livre e pela compra de certificados de energia renovável (I-RECs).

E a estratégia da companhia é de ampliação nos projetos. Isso porque foram formalizadas novas parcerias para, até o fim de 2022, o portfólio de GD chegar a 77 usinas para consumo próprio, com geração de 38,2 GWh mensais, o suficiente para abastecer 19 mil antenas de transmissão de sinal. Com isso, a Tim terá usinas em 24 estados. A maior parte das unidades será de produção de energia eólica (65), mas também haverá espaço para usinas hídricas (7), de biogás (3) e de gás natural (2).

Segundo o vice-presidente de recursos corporativos da operadora, Bruno Gentil, a variedade de projetos representa compromisso com a agenda ESG. “Esperamos alcançar 65% do nosso consumo total só com a produção das usinas até o fim deste ano. A aquisição de certificados e a compra no mercado livre complementará nossa estratégia”, disse. Em dezembro, a Tim alcançou 83% da energia consumida vinda de fontes renováveis, uma média de 79% no ano. A marca de 100% de energia limpa foi possibilitada pela aquisição de I-RECs.

Além disso, a empresa também aposta em modelos de antenas diretamente alimentadas por fontes de energia renovável, principalmente com módulos solares. Recentemente, porém, a Tim instalou a primeira antena movida por energia eólica, no balneário de Pipa, no Rio Grande do Norte, no projeto chamado de biosite eólico.



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