A oferta de energia elétrica no Brasil registrou crescimento de 1.400,21 MW em setembro, conforme dados divulgados pela Aneel. Todas as 27 usinas que entraram em operação comercial no mês são renováveis: 17 solar (totalizando 934,72 MW), oito eólicas (391,50 MW), uma hidrelétrica (50 MW) e uma pequena central hidrelétrica – PCH (24 MW).
No acumulado de janeiro a 30 de setembro, a expansão da matriz elétrica atingiu 5.921,34 MW. Nesse período, foram 97 novas usinas: 12 termelétricas (2.468,05 MW), 35 centrais solares (1.718,35 MW), 37 eólicas (1.506,40 MW), nove PCHs (171,85 MW), uma usina hidrelétrica (50 MW) e três centrais geradoras hidrelétricas (6,70 MW).
As usinas que entraram em operação até setembro foram distribuídas por 17 estados. Os destaques de capacidade instalada foram Rio de Janeiro (1.672,60 MW), Bahia (980,20 MW) e Rio Grande do Norte (657,25 MW). Somente em setembro, o Ceará liderou a expansão estadual, com 515,95 MW, seguido pelo Rio Grande do Norte, com 373,77 MW.
Em 1º de outubro, o Brasil atingiu 214.723,8 MW de potência fiscalizada, segundo o SIGA (Sistema de Informações de Geração da Aneel). Desse total, cerca de 84,37% correspondem a usinas de fonte renovável em operação.
Esse percentual de participação renovável segue a tendência observada em anos recentes, em que fontes como solar, eólica, hidrelétrica e biomassa vêm dominando a geração elétrica nacional. Segundo dados do governo, a oferta interna de energia elétrica no país em 2024 alcançou 88,2% de participação renovável na matriz elétrica.
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