A SIG, de origem suúça e com unidade brasileira em São Paulo (SP), traçou uma estratégia tendo em vista o uso intensivo do polietileno (PE) como único material das embalagens flexíveis que fabrica.

 

Desenvolvedora de máquinas e sistemas de envase, a empresa atua desde 2022 na transformação de plásticos, fabricando embalagens finais e intermediárias para alimentos, bebidas e sanitizantes, com ênfase em projetos do tipo bolsa (pouches) com capacidades entre 50 ml e 1.600 litros.

 

As embalagens voltadas para o transporte de água, sucos, molhos e alimentos pastosos ganharam versões do tipo bag in box (imagem ao lado), que consiste em uma bolsa flexível em PE contendo válvula dispensadora, acondicionada em uma caixa de papel cartonado. Conforme a aplicação a que se destinam, os filmes podem conter uma camada de EVOH, ou PET, atuando como barreira.

 

No caso das embalagens finais, válvulas dispensadoras são montadas nas bolsas, e para intermediárias, voltadas para a indústria e distribuição de alimentos (food service), podem ser usados engates rápidos para conexão nas linhas de produção.

A opção pela fabricação desse tipo de embalagem tem em vista o projeto visando a reciclagem ao final da vida útil (design for recycling), como explicou Thiago Franzin (foto), responsável pelo setor de vendas do negócio de Bag in Box da SIG: “O polietileno é um material que tem alta demanda no setor de reciclagem, e isso justifica o estágio avançado de migração para este material na SIG”.

 

O aspecto inerte do PE também contribuiu para a opção. Filmes desenvolvidos para acondicionar água nas embalagens bag in box, por exemplo, não apresentam migração de sabor ou de odor para o conteúdo. A solução também tem substituído embalagens rígidas com uma nítida vantagem em termos de custos e de impacto ambiental. “Bombonas de 20 litros , originalmente sopradas, podem ser substituídas pela bolsa em filme plástico combinada com a embalagem cartonada. Ambas chegam desmontadas para o cliente, o que simplifica também operações logísticas e de armazenagem”, acrescentou Thiago.

 

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Imagens: SIG

 

 

 

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