Um estudo realizado pela MaxiQuim (Porto Alegre, RS) para a Abief – Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis – (São Paulo, SP) mostrou que a produção de embalagens flexíveis no primeiro semestre de 2025 manteve estabilidade.
De acordo com o levantamento, a produção total no período analisado foi de 1,148 milhão de toneladas, indicando um aumento de 0,4% em comparação com o mesmo período de 2024. Também foi apontado que houve retração de 3,3% na produção de embalagens flexíveis em comparação com o semestre imediatamente anterior.
No entanto, conforme foi divulgado pelas instituições que estão à frente da pesquisa, o crescimento de 7,4% do agronegócio e o avanço de 11,5% nas exportações, percebidos no primeiro semestre de 2025, contribuíram para a estabilidade demonstrada pelo setor de embalagens flexíveis neste mesmo período.
O estudo também mostrou que o consumo aparente de janeiro a junho de 2025 somou 1,137 milhão de toneladas, ao mesmo tempo que indicou que houve redução de 0,3% do consumo aparente em relação ao primeiro semestre de 2024. O setor de alimentos continua sendo o principal consumidor de embalagens flexíveis, representando 40% da demanda, apesar de ter sido percebido um recuo de 1,5% em comparação com 2024.
Esses apontamentos, de acordo com um comunicado à imprensa, são reflexos dos atuais desafios do ambiente econômico, bem como da retração em setores como, por exemplo, de alimentos e bebidas.
Um recorte do 2º trimestre de 2025
O estudo realizado pela MaxiQuim mostrou que no segundo trimestre de 2025 a produção de embalagens flexíveis no Brasil somou 573 mil toneladas, demonstrando alta de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. Filmes de diversos tipos representaram 70% do volume total, ao passo que os filmes termoencolhíveis (shrink) equivaleram a 12% e os filmes contráteis (stretch) a 8%.
No período destacado, o consumo aparente de embalagens flexíveis foi de 569 mil toneladas, indicando alta de 0,2% frente ao primeiro trimestre de 2025. Aqui também, o setor de alimentos foi o que mais consumiu embalagens flexíveis, representando 40% dos setores compradores, enquanto o agronegócio avançou 9,5% no consumo desses produtos.
Também foi observado um desempenho positivo da área de comércio exterior, em que as exportações cresceram 9% em relação ao primeiro trimestre de 2025, e tiveram aumento de 9,7% frente ao segundo trimestre de 2024. Os Estados Unidos absorveram cerca de 10% do volume exportado, conforme os períodos analisados.
“O setor de embalagens plásticas flexíveis tem demonstrado uma resiliência importante em meio a um cenário macroeconômico desafiador. O crescimento do agronegócio e a expansão das exportações reforçam a relevância estratégica da indústria, que continua sendo parte essencial da cadeia produtiva do País”, comentou Eduardo Berkovitz, presidente da Abief.
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Gráfico: Abief/MaxiQuim.
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