A Longi, fabricante chinesa de equipamentos solares, assinou durante a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, uma parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), para levar energia solar a locais de acolhimento de refugiados e centros de reservas estratégicos na Ásia. O acordo tem validade de três anos.
O acordo começará com projeto piloto no hub logístico humanitário regional no Centro de Carga de Termez (foto), no Uzbequistão, do Acnur, que gerencia a entrega rápida de itens essenciais para países da região. "Quando visitamos o hub logístico em Termez em novembro, vimos de perto a magnitude do trabalho de abastecimento para servir refugiados e pessoas deslocadas em toda a Ásia", disse o vice-presidente da Longi, Dennis She.
Além disso, a partir de 2024, no Paquistão, a Longi também fornecerá sistemas solares para apoiar instalações públicas usadas por refugiados e comunidades anfitriãs. A ideia é disponibilizar energia para que as comunidades consigam estudar, trabalhar e conduzir seus próprios negócios. Além disso, faz parte do projeto o treinamento e qualificação na tecnologia solar dos refugiados e das comunidades anfitriãs.
Ainda como parte de ações de responsabilidade socioambiental, a Longi também anunciou, no dia 12 de dezembro, na COP 28, que doará uma usina solar fotovoltaica, com seu mais recente módulo, o Hi-MO X6, para a Reserva Natural de Foping, em Shaanxi, na China, onde há trabalho de preservação dos ursos pandas.
Batizada de Usina de Energia Panda, a instalação vai fornecer energia para cientistas e pesquisadores que atuam na conservação dos animais sob ameaça de extinção. "Esperamos que, por meio de investimentos como este em Shaanxi, possamos abrir portas para mais parcerias possíveis com ONGs e pesquisadores para mostrar como a tecnologia solar pode apoiar a conservação da biodiversidade em todo o mundo", disse o vice-presidente do Grupo de Negócios Distribuídos da Longi, Jiang Dongyu.
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