O Brasil é o quarto país do mundo com mais empregos gerados na fonte solar fotovoltaica, com total de 241 mil vagas registradas em 2022, aponta o estudo “Energia Renovável e Empregos: Revisão Anual 2023”, acompanhamento anual sobre o tema da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês).
Pelo levantamento, o País fica apenas atrás da líder China, que responde por 56% dos empregos do setor no mundo, com 2,76 milhões de vagas preenchidas. Em segundo lugar, fica a Índia, com 281.400 empregos, seguida pelos Estados Unidos, com 264 mil. O ranking dos países top ten se completa, na ordem, com Japão, Vietnã, Polônia, Alemanha, Espanha e Austrália.
No geral, a fonte solar é a que mais gera empregos entre as renováveis. Dos 13,7 milhões registrados entre todas as fontes em 2022 (o que significou aumento exato de 1 milhão de vagas em relação ao ano anterior), 4,9 milhões estão concentrados na fonte solar. A marca foi resultado, na análise da Irena, do recorde de novas instalações solares no mundo em 2022, um total de 191,4 GW, contra 141,2 GW de 2021.
Outra revelação favorável ao setor solar fotovoltaico tem a ver com a alta empregabilidade de mulheres, que ocupam 40% dos cargos em tempo integral, quase o dobro do que nos setores eólico ou de petróleo e gás (21% e 22%, respectivamente). Da mesma forma, segundo a pesquisa de gênero do estudo, o setor excede a quota média de 32% das mulheres em todo o setor de energias renováveis, mas fica um pouco aquém da percentagem de mulheres empregadas na economia global (45,9%).
A representação feminina nos cargos de energia solar fotovoltaica é concentrada em cargos administrativos, com 58% do total. Em ocupações técnicas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, o percentual é menor, com 32% das vagas, subindo um pouco, para 35%, em cargos não-técnicos, como advogados ou especialistas em compras e para mais 38% em vagas de marketing, vendas, distribuição, montagem ou instalação de produtos.
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