O governo do estado do Ceará aderiu oficialmente ao Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável, iniciativa que visa fomentar a produção do insumo no Brasil e até então composta pela Abeeólica - Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias, Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, Abiogás - Associação Brasileira do Biogás e pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio).

A formalização se deu por meio da assinatura de termo de adesão pelo governador Elmano de Freitas, durante cerimônia na sede do governo, em Fortaleza, nesta quarta-feira 9 de agosto. O evento contou com a participação de representantes das entidades que compõem o pacto.

Para a vice-presidente de investimentos e hidrogênio verde da Absolar, Camila Ramos, a participação do Ceará, que está estruturando um hub de hidrogênio no Complexo Portuário e Industrial do Pecém, é fundamental para tornar o Brasil líder na produção, consumo e exportação do combustível verde. “Também pode fortalecer a reindustrialização verde na região, com a atração de novas fábricas, mais capital internacional, geração de empregos locais, novas oportunidades de negócios e novas tecnologias”, disse.

O governo cearense já assinou 31 memorandos de entendimento (MoUs, na sigla em inglês) com empresas com planos de produzir energia renovável e hidrogênio verde no complexo do Pecém nos próximos anos. Empresas como AES Brasil, Qair, Sou Energy e Neoenergia são algumas das que assinaram os MoUs. A última a demonstrar o interesse formal de participar do hub, em junho último, foi a britânica Lightsource bp, especializada em projetos de energia solar fotovoltaica, entre eles o complexo solar Milagres, de 212 MW, em Abaiara, no Ceará, e que deve entrar em operação no início de 2024.

Segundo o governo do Ceará, com a entrada no Pacto, diversas iniciativas em prol do desenvolvimento do hidrogênio renovável devem ser pensadas em conjunto: “um arcabouço regulatório; um novo mercado de aplicação de hidrogênio renovável; a promoção do desenvolvimento socioeconômico através da economia de hidrogênio renovável e do hidrogênio de origem renovável; além da disseminação das oportunidades de hidrogênio renovável aos seus associados e à sociedade, fazendo com que seja trabalhada a viabilidade econômica da produção e uso de hidrogênio renovável de diversas formas.”



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