A Viridian Ecoenergia inaugurou no dia 15 de maio uma usina solar fotovoltaica em formato carport em Sorocaba, SP, com potência instalada de 3 MWp. Com 4.589 módulos solares fotovoltaicos que servem também como cobertura do estacionamento, a usina, segundo a Viridian, é a maior do gênero no País, ocupando área de 30 mil metros quadrados, com 14 mil m2 de módulos, e vai operar no modelo de geração distribuída compartilhada, por meio de aluguel da operação.

Localizado no bairro Alto da Boa Vista, o estacionamento tem 789 vagas cobertas. Desse total, 37 estão preparadas para recarga de veículos elétricos. Como diferencial, a usina também foi concebida para abastecer veículos elétricos de pouso e decolagem verticais: o eVTOL, da EVE Air Mobility, start-up fruto de spin-off da Embraer com sede nos Estados Unidos, que tem previsão de entrar em uso no Brasil em 2026,

Para receber os eVTOLs, algumas vagas do estacionamento foram projetadas para ficarem 12,5 metros de distância umas das outras, em razão de os veículos voadores terem envergadura de 12 metros. Essa disposição também favorece a circulação dos carros, tornando mais fácil as manobras para ocupar as vagas.

O carport demandou investimento total de R$ 21 milhões. A produção da usina é estimada em 4.500 MWh/ano, o suficiente para atender o consumo médio de 2 mil residências populares e para deixar de emitir na atmosfera 7160 toneladas de dióxido de carbono.

"Tivemos [na construção] pelo menos 50 profissionais envolvidos, desde engenheiros até a equipe de obras. A estrutura metálica utilizada é leve e, ao mesmo tempo, resistente, o que reduz os custos com materiais e garante a segurança. Já os módulos fotovoltaicos seguem padrões internacionais de qualidade", disse o diretor da Viridian, Luiz Cláudio Rosa.

O projeto conta também com central de inteligência que abriga toda a parte eletrônica da usina, com ambiente climatizado para garantir a eficiência dos inversores. Segundo a Viridian, trata-se de diferencial, pois convencionalmente os inversores são instalados no campo, próximo dos módulos e expostos às variações climáticas. Os módulos são conectadas aos inversores por cabos subterrâneos. Com os inversores mantidos a 25° C, explica Rosa, há garantia de desempenho mesmo nos momentos de alta temperatura na área externa, onde teriam uma queda de até 20% na produção de energia. “Com essa estrutura que criamos, esse impacto negativo é eliminado", afirma.



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