A norueguesa Equinor já está implementando em Assú, no Rio Grande do Norte, a usina solar fotovoltaica Mendubim, de 531 MW de potência instalada. Desenvolvida em parceria com as conterrâneas Hydro Rein e Scatec, em joint venture com participações iguais entre os três de 33,3%, a UFV começará a gerar cerca de 1,2 TWh por ano a partir de 2024, o suficiente para atender 620 mil domicílios.

Todos os três sócios do empreendimento fornecerão conjuntamente serviços de engenharia, aquisição e construção (EPC). A operação e manutenção, assim como os serviços de gerenciamento de ativos para a usina, serão fornecidos pela Scatec e pela Equinor. A UFV Mendubim é o segundo projeto solar de grande escala da Equinor no Brasil, após a UFV Apodi, de 162 MW, em Quixeré, no Ceará, em operação desde 2018 em parceria com a Scatec.

Na fase de construção, a expectativa é que as obras gerem mais de mil empregos diretos e indiretos. Estima-se que as despesas totais de capital de projeto (capex) sejam de cerca de 430 milhões de dólares. O ativo será financiado por uma combinação de financiamento de projetos e contribuição de capital dos parceiros. O primeiro desembolso da dívida do project finance está previsto para o final de 2022. A usina, segundo a Equinor, deve proporcionar retornos na faixa esperada para energias renováveis entre 4 e 8%.

Cerca de 60% da energia produzida será vendida em um contrato de compra de energia (PPA, na sigla em inglês) de 20 anos indexado em dólares com a Alunorte, refinaria de alumina do grupo Norsk Hydro, com unidade em Barcarena (PA). Os 40% restantes da produção serão vendidos de forma pulverizada no mercado livre de energia no Brasil, a partir da comercialização feita pela Hydro Energia e a Danske Commodities, trading de energia da Equinor que abriu recentemente um escritório comercial em São Paulo.



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