A primeira edição do programa de inovação aberta Copel Volt encerrou-se na semana passada com as demonstrações de resultados dos cinco projetos selecionados no programa, em evento realizado na sede da companhia, em Curitiba. Uma das finalistas desta primeira edição foi a movE, startup que desenvolve soluções tecnológicas para gestão e controle de recargas de veículos elétricos e cujo COO é Rafael Cunha (foto), titular da coluna “Veículos elétricos” da revista FotoVolt. Cunha apresentou na solenidade o projeto selecionado, que consiste na expansão da eletrovia da Copel no Paraná, com integração de todos os eletropostos em única plataforma de gestão e interação com usuários por meio de aplicativo para realização e cobrança de recarga.

O diretor de Desenvolvimento de Negócios da Copel, Cássio Santana da Silva, destacou a oportunidade de se fazer parcerias da empresa com startups de energia, chamadas de energy techs. “Assim como existem as fintechs, do mercado financeiro, e as health techs, da área da saúde, a Copel também se posiciona na vanguarda da inovação ao firmar relacionamento com startups do setor energético", afirma Cássio Silva.

Inovação aberta é uma sistemática que tem como objetivo melhorar o desenvolvimento de produtos ou serviços, aumentando a eficiência dos processos de desenvolvimento e inovação das organizações, com menor prazo, menor custo, ou agregando novos serviços por meio de parcerias com diferentes entidades, como startups, instituições de ensino ou institutos tecnológicos. Nesta primeira edição do programa Copel Volt, que durou um ano, mais de 200 startups dos cinco continentes se inscreveram em oito desafios que a Copel identificou como oportunidades de negócio: relacionamento com o cliente; energia e além da energia; processos internos inovadores; energia limpa e novas matrizes energéticas; novos modelos de negócio; eletromobilidade; gestão de ativos e instalações; e armazenamento de energia.

As provas de conceito das selecionadas foram avaliadas por uma banca e poderão gerar novos modelos de negócios, levando em conta a possibilidade de execução, o grau de inovação do projeto e o impacto que a parceria pode trazer ao mercado. A análise agora segue para procedimento interno de governança na Copel.

Além da movE, foram selecionadas as seguintes empresas: CUBi, plataforma de governança energética que demonstrou a capacidade de escalar análises e alavancar oportunidades de economia na indústria e nos negócios para a Copel, diagnosticando R$ 16 milhões em potencial de economia; NEX Energy, de Curitiba, com projeto voltado ao aluguel de usinas 100% renováveis da Copel, solares e eólicas, com economia de até 20% para empresas paranaenses com faturas de energia entre R$ 1 mil e R$ 20 mil; Prescinto, startup da Índia, com projeto de análise dos dados históricos de energia limpa da Copel, coletados das usinas, e elaboração de proposta de gestão para ampliar o desempenho; e Watt-is, startup portuguesa, cujo projeto analisa, por meio de inteligência artificial, dados de consumo de energia de cerca de 5 mil unidades consumidoras do Paraná com medidores inteligentes, com vistas ao uso eficiente de energia.



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